A Astrologia de abril | "Now I know how Joan of Arc felt"

NOTA IMPORTANTE demasiado grande para colocar aqui, leiam a nota de rodapé, por favor.1

Outra nota, esta Newsletter é um pouco longa e é possível que não consiga ser lida na totalidade através do email. Para ler na totalidade basta clicar em "View entire message”, mas o melhor mesmo é ler no browser ou na aplicação. Obrigada!

Em abril, continuamos com um pé em peixes e outro em carneiro. No último dia de março, Neptuno entrou em Carneiro e em meados de abril os planetas pessoais Mercúrio e Vénus também seguem para este signo, despedindo-se de Peixes. Além disso, Marte deixa o signo de Caranguejo e parte em direção a destinos mais quentes, com a sua chegada a Leão.

Mas antes de mergulharmos nos trânsitos de abril, vamos refletir um pouco sobre Neptuno em Carneiro. Neptuno esteve em Peixes desde 2012, um signo de Água Mutável e no final de março ingressou no signo de Fogo Cardinal, Carneiro, marcando o início de um ciclo de 14 anos, embora Neptuno faça uma retrogradação até Peixes entre outubro e janeiro.

Esta mudança é marcante. Neptuno em Carneiro combina uma certa dose de idealismo, fantasia, onirismo e incertezas com questões de liderança, motivação e individualidade, ou até violência. Mas também uma nova chama em ações ativistas, nas artes e na espiritualidade. Com a sua entrada de Neptuno em Carneiro, o seu tridente orienta-se para temas de bravura, independência, originalidade, iniciativa, pioneirismo, individualidade, e paixão.

Se olharmos para as datas históricas de Neptuno em Carneiro vemos que as fronteiras estavam em processo de dissipação e de edificação. Neptuno esteve pela última vez em Carneiro, entre 1862 e 1875, quando a América estava mergulhada na Guerra Civil (eerie, right?). Ao mesmo tempo, deram-se muitos os avanços pioneiros nas áreas da química, dos medicamentos, do cinema e da fotografia, do espiritualismo, do ocultismo e esoterismo. A nível literário foram publicados vários livros que representam bem a passagem de Neptuno por Carneiro: Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, em 1865; Crime e Castigo, de Dostoiévski, em 1866; Guerra e Paz, de Tolstói em 1869.

Em 1872, Monet pintou Impressão, nascer do sol, a obra que deu nome ao movimento impressionista. E que melhor representação de Neptuno em Carneiro do que uma expressão artística que representa o reflexo de um sol fogoso e vermelho numa superfície aquática, submerso numa neblina de indefinição?

E nem de propósito, saiu há dias esta notícia: “NASA’s Webb Captures Neptune’s Auroras For First Time”:

Este é um trânsito que faz pensar bastante em luta por ideais e lembra-me muito Joana D'Arc, a jovem camponesa francesa que liderou tropas na Guerra dos Cem Anos, alegando ter visões divinas. Foi presa, julgada por heresia e queimada na fogueira em 1431, tornando-se depois santa e símbolo nacional da França.

Numa altura em Baz Luhrmann (realizador de ambientes bem oníricos, da romantização da paixão e arrojo e de diluição de fronteiras temporais) se prepara para realizar um filme sobre Joana D’Arc.

📚 Pensando nesta figura histórica, lembrei-de 3 livros que representam estas temáticas. Um é o retelling da juventude de Joana D’Arc, um “coming of age” de Katherine J. Chen intotulado Joan. E 2 livros de R. F. Kuang: The Poppy War e Babel. Ficam as sugestões de leitura para entrarmos no mood dos próximos anos.

Lua em Quarto Crescente em Caranguejo

Marte em Caranguejo trígono a Saturno em Peixes

A Lua está no seu domicílio, portanto, confortável para nos fazer intuir os ajustes necessários para avançarmos neste ciclo lunar. Estando em Caranguejo, os ajustes poderão estar relacionados com noções de proteção e segurança emocional. É uma acção mais introspetiva e reservada, de cuidado e auto-cuidado. Agora compreendemos melhor que precisamos, principalmente porque este ciclo teve início com uma Lua Nova e eclipse em Carneiro, o que poderá ter gerado alguma instabilidade ou disrupção relativa aos nossos níveis de energia, motivações e assertividade.

O trígono entre Marte e Saturno em signos de água vem auxiliar (e auxílio não é sinónimo de facilitismo) a recalibragem do equilíbrio entre empatia e estabelecimentos de limites. O planeta da ação dialoga de forma cordial com o planeta das limitações enquanto ambos navegam águas de contração e expansão de sensibilidades, emoções e vulnerabilidades. O resultado desta conversa será construtiva e cimentadora dos temas e ajustes da lunação. É um trânsito que poderá sublinhar formas de cultivar sustentabilidade e resiliência emocional. Idealmente, seria um encontro entre 2 figuras de poder pela paz ou, pelo menos, pelo acordo entre limites de ação e opressão.

Sol em Carneiro sextil a Júpiter em Gémeos

Vénus retrógrada em Peixes trígono a Marte em Caranguejo

Muitas ideias brilhantes e inovadoras, marcadas por optimismo e comunicação confiante. O Sol, em signo da sua exaltação, ajuda este Júpiter pouco confortável em Gémeos. A auto-confiança e capacidade de auto-expressão solar ilumina o caminho expansivo de Júpiter, sem que este se perca nos i-n-ú-m-e-r-o-s detalhes e estímulos com que Gémeos o presenteia. Sol poderá funcionar como um foco para que Júpita prossiga com a sua missão de abundância temperada (crescimento através de foco) no País das Maravilhas que é Gémeos. O resultado espera-se inspirador e revelador de caminhos por explorar. É um excelente trânsito para experimentar novas ideias, inovar formas de comunicar e de arriscar um pouco em projetos pessoais e/ou intelectuais. Ou seja, para dar asas e palco aos pensamentos, aos conhecimentos, conexões e parcerias.

No entanto, Vénus, planeta das relações, prazeres e beleza, tem uma conversa com Marte enquanto se aproxima de Saturno. Poderá ser ela a mediadora da conversa que ocorreu no dia anterior entre estes 2 maléficos? Sim, e apesar de se encontrar retrórgada, encontra-se também no signo da sua exaltação (Peixes) trazendo uma harmonia emocional a este triângulo, possivelmente, porque irá fazer reflectir sobre formas incomuns de sociabilização. Se num momento temos expansão de ideias inovadoras, aqui temos modos alternativos de relação e de ação empáticas. Estando a conversa a convocar os 2 maléficos, Saturno e Marte, sublinha-se a temática das fronteiras emocionais. É que um pretende deitar fronteiras abaixo para ocupar novos territórios que não são os seus e onde não é muito bem recebido (Marte em Caranguejo); e outro quer estabelecer novas fronteiras onde elas não são sustentáveis (Saturno em Peixes). Nesta mediação, Vénus dirige-se primeiro a Marte inspirando-o a compreender que a afirmação pessoal não significa a violência sobre a alteridade; pelo contrário, que a vontade prospera na colaboração, não na imposição.

Vénus retrógrada conjunta a Saturno em Peixes

Mercúrio directo em Peixes

No dia seguinte, Vénus tem encontro marcado com Saturno. Como um sonho, no mundo da dissolução e recetividade (Peixes) o planeta da harmonia partilha com o planeta do tempo e da restrição a beleza da fluidez e suavidade com que estabelecemos limites. As lições de Saturno são importantes, mas demasiado rigídas. Vénus mostra que para que a resiliência não seja origem de opressão, flexibilidade e agregação de alteridade são imprescindíveis, até para o ‘senhor do tempo’. Não há ponte que resista ao tempo sem um certo nível de oscilação e flexibilidade.

Quem tinha Vénus retrógrada, não conjunta mas com co-presença de Saturno, em Peixes era Pamela Colman Smith, artista e cenógrafa que ilustrou o famoso baralho Rider-Waite Smith, um dos mais icónicos do tarot. Pamela também esteve intimamente ligada ao movimento simbolista e ao ocultismo no início do século XX. O trabalho de Pamela Colman Smith combina esta relação entre arte, sensibilidade, misticismo, alteridade, mistério… De notar que Saturno tem o seu júbilo na casa 12: do que é escondido, do que se passa no ‘behind the scenes’. A verdade é que o seu trabalho enquanto cenógrafa acontecia literalmente ‘behind the scenes’ e mesmo no seu trabalho mais visível, a ilustração do baralho Wite Smith, ela foi por muito tempo mantida na sombra de Arthur Waite. Algo para que a sua Vénus sob os raios do Sol, regida por um Júpiter em queda, numa casa de Saturno, também poderá ter contribuído.

Mas tudo se torna mais claro porque Mercúrio começa a navegar estas mesmas águas de forma direta. Ainda é um momento de lentidão do mensageiro dos céus, Mercúrio ainda “boia” mais do que nada, na verdade, mas a confusão da visão turva do mundo aquático torna-se menos alienadora e os pensamentos e a comunicação começam tornar-se mais nítidos.

Estes são, então, dias bons para clarificar ideias, cultivar a empatia e negociar pontos de tensão. Resistir e cuidar é, também, perceber como e com quem podemos contar e colaborar. Não são negociações fáceis (Marte) nem rápidas (Saturno), mas é um passo importante.

Lua Cheia em Balança

Vénus direta em Peixes (até 6 de junho)

A Lua Cheia em Balança ilumina questões de relacionamentos, equilíbrio e harmonia. Balança, regida por Vénus, traz à tona a necessidade de encontrar equilíbrio entre o que damos e o que recebemos nas nossas interações, principalmente num momento culminação do ciclo lunar que teve início com um eclipse no signo da individualidade (Carneiro). Este é um momento de reflexão sobre as parcerias, sejam elas pessoais ou profissionais e sobre o equilíbrio entre os nossos próprios desejos e os das outras pessoas para que se desenvolvam de forma justa e harmoniosa. Tal como Vénus tem mediado a dinâmica entre Marte e Saturno e, da mesma forma, não é um momento sem desafios.

E no dia de Lua Cheia em Balança (regida por Vénus) Vénus fica direta em Peixes, signo da sua exaltação. Este é um momento muito venusiano! Beleza, amor, estética e harmonia são palavras-chave. O ambiente enérgico da Lua Cheia ganha uma textura fluída e sonhadora e com maior confiança na capacidade de navegar emoções e relações, numa submersão em mundos de fantasia e imaginação de forma mais segura e criativa. Ao mesmo tempo, a conjunção a Saturno irá trazer alguma dose de realidade a este romantismo e onirismo que começa a despontar no reino aquático. Nos mapas pessoais a inspiração fará sentir-se nas áreas representadas pelas casas onde têm Balança e Peixes, mas também onde se encontra Vénus e os signos que ela rege (Balança e Touro).

Mercúrio em Carneiro (até 10 de maio)

Este é o primeiro de 3 ingressos esta semana (logo após uma lua cheia e Vénus estacionária), as coisas começam a mudar com uma assinatura fogosa (não nos esqueçamos que Neptuno também acabou de ingressar em Carneiro), a diluição pisciana começar a ganhar novas formas e consistências. O primeiro ingresso é de Mercúrio em Carneiro: ideias e comunicação arrojadas, com ímpetos de inauguração de ações e ciclos, de projetos e aventuras. Mas também de alguma abrasividade e imprudência. É preciso cautela para que palavras e planos aqueçam os nossos corações e as nossas paixões, sem que para isso queimem o que se encontra à nossa volta. Mercúrio deixa de estar retrógrado e em exílio e queda, portanto é um bom ‘upgrade’ e, com certeza, sentir-se á motivado e inspirado para conectar, comunicar e cogitar. Mas para já está estacionário, talvez a magicar as estratégias a adotar nos próximos dias, de forma a levar a cabo as suas ambições intelectuais e sociais. É possível que nos próximos tempos sintamos maior dinamismo e motivação nas áreas representadas pelas casas onde temos Carneiro e Mercúrio, e nas casas regidas por Mercúrio (Gémeos e Virgem).

Marte em Leão (até 17 junho)

O segundo ingresso é, provavelmente, o mais desejado. E nem é tanto pelo ingresso em si, mas pelo facto de Marte abandonar o signo da sua queda, Caranguejo. Sentiram a ebulição interior nos últimos meses? Ondas de paixão, sim, mas também de irritação e desorientação? Era Marte a tentar lutar à beira-mar, mas sempre a ser apanhado na rebentação das ondas. Mas como diz o ditado, “não há fome que não dê em fartura” e se o planeta da assertividade viu o seu fogo a ser constantemente apagado pela húmidade de caranguejo, agora vai ser inflamado pelo quente seco de Leão. Marte em Leão vai trazer coragem, determinação e dinamismo à expressão pessoal, irá dar confiança para a tomada de riscos e orientar os holofotes para as vontades pessoais. Leão é Fogo Fixo e Marte faz brilhar esta chama perene com maior intensidade: orgulho e determinação. É um trânsito que pode dar o “boost” necessário à nossa criatividade, a atividades que nos fazem sentir realizades e que nos dão prazer. A inspiração que sentimos nas áreas onde temos Leão e Marte, e nas regidas por Marte (Carneiro e Escorpião), não será um recurso que nos beneficiará exclusivamente. Não, este brilho fogoso e intenso será uma motivação extra para quem nos rodeia. Leão é generoso e se muitas vezes exibe o seu fogo com orgulho é para que as outras também dele partilhem. Com Marte é mais tipo ‘wild fire’, um rastilho que se acende com rapidez. Mas ao que é que pertence este rastilho? A um fogo de artifício? A uma candeia? Ou a algum explosivo? É que seja ao que for não vai ser fácil de conter. É, ainda, um bom lembrete para não menosprezarmos a importância da hidratação e da proteção solar!

Sabem quem é que tem Marte em Leão? Donald Trump.

Sol em Touro

O luminar entra no signo de Vénus e de exaltação da Lua, iluminando e revitalizando a beleza, os prazeres e s segurança emocional que se manifestam de forma pragmática e tangível, de forma lenta e duradoura. Vénus está exaltada e muito receptiva no seu papel de anfitriã de Sol, de quem recebe inspiração para manifestar material e sensorialmente a sua criatividade, com ênfase no lado prático, de trabalho e mãos à obra devido à sua conjuntura com Saturno e quadratura de Sol com Marte em Leão. Poderemos estar a falar da sedimentação de projetos criativos e artísticos a longo prazo que exigem esforço e dedicação, mas que alimentam o nosso lado mais luxuriante e prazeroso. Um investimentos nos prazeres pessoais. A um nível coletivo, este ingresso poderá iluminar questões e tensões relacionadas com recursos (economia, terra, fronteiras…), ambiente e artes e espectáculo.

Lua em Quarto Minguante em Aquário

Sol em Touro quadratura a Marte em Leão

A Lua em Quarto Minguante em Aquário, em quadratura com o Sol em Touro e oposição a Marte em Leão, reflecte um momento de tensão emocional entre a necessidade de estabilidade e a urgência da afirmação individual. Este aspeto vem sublinhar o que as questões levantadas com o ingresso de Sol em Touro: preservação dos recursos, economia e estruturas estabelecidas (Sol em Touro), por um lado, e justiça social, representação e direitos coletivos (Lua em Aquário) e individuais (Marte em Leão). A recepção mútua entre Sol e Marte evidencia esta relação complexa entre autoridade e povo, em que ambos se reconhecem, mas resistem à mudança.

A quadratura intensifica a necessidade de segurança e a urgência da autoafirmação. Sol em Touro quer manter o que já foi conquistado, mas Marte em Leão exige movimento, reconhecimento e força. Sol no signo de exaltação da Lua aponta, ainda, para uma relação complexa entre receptividade e dinamismo das vontade do poder e do povo. Ao mesmo tempo, Marte no signo solar inflama a luta pela imposição das vontades. Sol em casa de exaltação de Lua e Marte em domicílio de Sol fala-nos de autoridade e poder em recepções mútuas mas tensas. A autoridade recebe o povo e o povo recebe a autoridade, mas que conversas e exigências são manifestadas? Sobre fronteiras, recursos, economia, ambiente, direitos civis, sociais e laborais… Toda esta conversa acontece em signos fixos, não vai ser fácil acomodar as exigências de ambos os lados.

Como é que podemos contribuir e lutar por um mundo mais pacífico, equalitário e justo? Não nos esqueçamos que as eleições de 18 de Maio, embora com diferentes aspectos, vão ocorrer ainda com Sol em Touro (nos seus últimos graus) e Marte em Leão e com Lua a regressar a Aquário.

Vénus conjunta a Saturno em Peixes

Nem de propósito, em Dia da Liberdade a luta continua e Vénus volta a conferenciar com Saturno no signo da empatia, da adaptabilidade e acolhimento de sensibilidades. Este é um reencontro que revisita o do dia 7 de Abril, mas agora Vénus está direta. Terá Vénus agora maior capacidade de ‘amolecer’ e humedecer a secura de Saturno? Tornar-se-ão as estruturas e limites saturninas mais flexíveis? Será um momento de entendimento entre o compromisso, a ordem e a empatia e justiça? Esperemos que sim. A um nível mais individual é excelente para trabalhar em projetos artísticos, para concretizar sonhos e para fomentar a espiritualidade e a empatia, de forma mais séria e concreta.

Lua Nova em Touro

Os temas repetem-se e entramos completamente na época de Touro, como o encontro celeste dos luminares no signo de Terra Fixa venusiano. É um conversa muito próxima e íntimas sobre os temas taurinos de que temos vindo a falar: recursos, terra, estabilidade, segurança, enraizamento… desta vez com um compromisso para a iniciação de um novo ciclo. A questão é que a quadratura com Marte mantém-se e a regente da lunação, Vénus, contínua entre a espada e a parede, que é como quem diz, entre uma separação da conjunção de Saturno e uma aplicação a um trígono a Marte. Vale-nos que este é um aspeto facilitador e que Vénus está dignificada em Peixes. Pode ser que seja o início de compromissos sustentáveis nas causas que defendemos. A energia de começo e compromisso material e pragmático, de prazer, abrandamento e estabilidade, poderão sentir-se mais na áreas dos mapas pessoais onde se encontra Touro, Vénus e nas casas regidas por este planeta (Balança, para além de Touro).

Vénus em Carneiro (até 6 de junho)

Vénus protagoniza o mês até ao seu final e faz com que nos despeçamos de abril da forma como começámos a viagem pelo mês da liberdade: a lembrarmo-nos novamente de Joana D’Arc. É que Vénus ingressa no signo onde se encontra Neptuno e ganha contornos mais assertivos, dinâmicos, impositivos e combativos. Aqui Vénus está em queda, por isso, deixa de lado a forma habitual de se apresentar (as pérolas delicadas, os perfumes agradáveis, as rosas belas…) e passa a envergar a armadura que Neptuno tinha guardado para ela. Esta armadura, porque pertence ao séquito Carneiro e foi preparada por Neptuno, pode incluir uma certa dose de ilusão e confusão de valores. Temos a certeza de que aquilo pelo que lutamos e a forma como lutamos é ajustada às nossas motivações e valores? Estamos a investir a nossa energia e força em algo real ou num sonho idealista? A nossa determinação e os nossos desejos são justos ou perdemos a capacidade de reconhecer limites?

Judith Butler (filósofa e teórica queer norte-americana) tem Vénus em Carneiro (regida por Marte num signo de fogo, Sagitário, como o Marte atual no signo de Fofo, Leão) junto ao ascendente. A sua teoria da performatividade de género, em que identidade e desejo são actos repetidos e não essências fixas, alinha-se com a natureza impulsiva, defensora de valores próprios e anticonvencional desta Vénus. Tal como Vénus em Carneiro, Butler propõe uma identidade desejante que não tem de se encaixar em (pré)conceitos normativos, transformando os afetos em gestos políticos de resistência e ação radical. Evidente, também, na sua visão de “não-violência”:

Em relação às áreas dos nossos mapas onde temos Carneiro e Vénus, e nas casas regidas por este planeta (Balança e Touro), estamos prontes para nos sentirmos como Joana D’Arc se sentiu?

Para além destes trânsitos globais, é necessário ter em consideração que planetas e/ou ângulos ocupam determinados graus dos signos, a forma como interagem com outros planetas e/ou ângulos e as casas regidas por esses planetas. Se quiserem saber como é que estes trânsitos dialogam com o vosso mapa natal, marquem uma consulta de TAROT ou de ASTAROT, comigo.

Se gostavam de ter este serviço mensalmente (acesso todos os meses a um horóscopo personalizado a um valor mais acessível), entrem em contacto comigo através do email: [email protected]

Caso tenham alguma questão acerca dos meus serviços, tenho todo o gosto em esclarecer através do email: [email protected]

Obrigada e bom mês de Março!

SØPHIA (Sandra)

🖤 Esta Newsletter é um projeto de amor e que desenvolvo com muito empenho e carinho. Se quiseres apoiar o que faço, podes fazê-lo de várias formas. Eu fico muito agradecida!

Obrigada!